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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Minha música

Esqueci de mencionar uma coisa muuuuuuuuito importante sobre mim. Eu sou músico! Sou cantor e guitarrista de pop rock e estou divulgando meu trabalho - o cd Uma Saudade. E aproveitando que estou estreiando meu blog, estou postando meu release:

De todas as palavras da língua portuguesa, a única que não possui uma palavra correspondente, em qualquer outra língua, é a palavra 'saudade'. No entanto, a saudade é um sentimento conhecido por qualquer ser humano, e pode se manifestar de várias formas.No caso desse paulistano de 22 anos, a saudade se manifestou em forma de música. Em “Uma Saudade”, seu álbum de estréia, PH traz a sua energia e criatividade em 10 de suas composições, misturando seu estilo inovador e suas letras inteligentes a grandes influências do passado, resultando numa sonoridade totalmente nova e única.
Mas antes de falar das criações, vamos falar um pouco sobre o criador. PH estudou guitarra no EM&T por quatro anos, onde teve a oportunidade de estudar com grandes nomes da guitarra no Brasil como Wanderson Bersani e Mozart Mello. Com sua antiga banda, ele participou de vários festivais, onde se destacou em alguns deles ganhando o segundo lugar com uma de suas composições, “Guitarra Com Asas” e o prêmio de integrante mais carismático. Os integrantes da banda seguiram caminhos distintos, mas PH persistiu em seu sonho e continuou firme, compôs novas canções e entrou em estudio para documentar seu trabalho.
A faixa que abre o CD já surpreende em seu contexto. O ska contagiante de “Branco & Cinza”, cheio de cores e vibrações contrasta com a sua letra introspectiva. “Momentos difíceis são melhor enfrentados se encaramos eles de forma positiva” diz PH. “Uma saudade”, faixa que dá nome ao disco, aborda a jornada em busca dos nossos sonhos e as coisas das quais abrimos mão para realizá-los. Em seu refrão, a guitarra de PH ataca com um riff a altura de clássicos do rock. A terceira faixa do álbum talvez seja a mais sofisticada deste trabalho. A melodia solene do baixo fretless em “Guitarra Com Asas” da uma excelente base para os riffs de hammond, as linhas de guitarra e para o solo a la “George Harrison” no final da canção. Em “lixo Industrial”, PH expõe uma visão sobre o consumo exagerado e a tecnologia de forma irreverente e irônica: “comprar um celular com câmera embutida / com internet, mas que nunca dá sinal”. A efemeridade da vida é o tema central de “Um Minuto A Mais”, uma balada de suingue temperada com toques de flauta transversal e vozes sobrepostas no estilo “Simon e Garfunkel”. Logo em seguida, clima muda para as distorções agressivas de “Alvos”, música que faz uma crítica feroz à violência atual, e vai além trazendo no refrão uma solução para esse mal: “Pra cada crime sem resposta / pra cada vestígio de dor há de ter o amor”. A sétima faixa ilustra de forma divertida os altos e baixos de um relacionamento. O reggae animado de “Em Um” mostra que, nas próprias palavras de PH, “o amor é bem maior que as diferenças”. “Muito Prazer!” é uma faixa especial por várias razões. A primeira é pela participação especial do guitarrista “Faiska”, um dos ídolos de PH e uma das muitas pessoas que se identificaram com as músicas. Outra razão é o fato da faixa destoar propositalmente do estilo trabalhado no CD. “O que mais quero é compor o que está em meu coração, não importa o estilo e o que os outros pensem. Por essa e outras razões compus “Muito Prazer!”, para dizer que todos podem ser “cem homens em um” se assim quiserem. Ela exalta o orgulho que deveríamos ter em ser quem somos.”. As duas últimas faixas fecham com chave de ouro esse trabalho feito de “corpo, alma e coração”. “Flores Ao Vento” reúne uma apimentada linha de bateria e guitarras marcadas para falar sobre a fé que transcende qualquer religião. Ela também presta uma homenagem a uma grande banda do passado para marcar o início promissor de PH. “Quero Ser Feliz” encerra o álbum da melhor forma possível, transmitindo que a felicidade pode ser alcançada por todos: “pode durar um segundo ou levar uma vida pra encontrar / Tudo estará certo estando certo pra você”.
Agora, a pergunta que deve estar passando pela sua mente neste momento é: “Por que o álbum se chama “Uma Saudade”?”. Para esclarecer esta questão, deixo mais uma vez as palavras do próprio PH: “Hoje há tantas questões que envolvem a profissão de músico que muitas vezes o processo criativo acaba sendo prejudicado. Sinto falta de ouvir músicas atuais nas quais possamos sentir que ela foi composta com o propósito de proporcionar algum sentimento puro, como alegria, ou provocar uma reflexão sobre algum assunto importante. Acredito que faço parte de uma minoria de artistas que nada contra essa maré e que sente saudade disso tanto quanto eu”.
Para entender mais desse artista e dos sentimentos que o impulsionam somente ouvindo seu álbum, pois como ele mesmo diz em uma de suas canções: “há verdades em meu peito que as palavras não expressam”.
O álbum “Uma Saudade”, assim como a palavra, é único, entretanto a verdade contida nele é universal.

Quem quiser saber mais acessem:

http://www.sitedoph.com/

Até mais!

Um comentário:

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom