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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Focus na orquestra

Adorei ter achado essa notícia no site do Terra pois ela envolve duas paixões da minha vida: a música e a publicidade.
As fotos abaixo são de uma campanha da ford que será lançada dia 4 de fevereiro, a princípio somente no Reino Unido. A Ford desmontou um Ford Focus 2008 e usou as peças para construir instrumentos para uma verdadeira orquestra.

Agora é torcer pra que a campanha seja veiculada aqui também.

(Clique nas fotos para ver a notícia completa no site do Terra)

Estresse nas férias

O jornal Estado de São Paulo publicou uma matéria na qual ela entrevistou cerca 680 executivos e quase 40% deles dizem ter receio de tirar férias, preocupados com as mudanças na empresa das quais não irão participar. Muitos deles, mesmo estando de férias, ficam em contato com seus chefes pelo celular e checam e-mails diariamente.

Isso só me faz chegar a uma conclusão: Doentes

Ficar ligado ao trabalho desse jeito, por mais apaixonante e desafiador seja o seu ofício, ainda é trabalho! Todo mundo precisa de um tempo pra organizar as idéias, reduzir a velocidade e relaxar um pouco.
Não é a toa que cada vez mais se exige da pessoa no emprego, não é a toa que mais da metade do mundo vive infeliz e estressada. E estresse te deixa vulnerável a pegar muitas outras doenças.

Para as pessoas que:
-Ficam até mais tarde no escritório regularmente;
-Respondem e-mails a meia noite;
-Levam trabalho pra casa;
-Trabalham de fins de semana.
Das duas uma:
Se você faz isso por vontade própria, você é doente.
Se você faz contra a vontade, você é escravo, sem o menor controle da sua vida.

Sei que o mercado de trabalho hoje em dia é exigente, mas não precisa ser desumano.

Nas férias, o único estresse que a gente perdoa (mas não devia) é no aeroporto. Mas mesmo assim "relaxa e goza", se der sorte seu avião caí e você não precisa voltar mais pro estresse do trabalho.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O tempo por meio da observação dos movimentos

Uma amiga minha e eu estavamos conversando um dia desses sobre como parece que o tempo passa mais rápido a medida que vamos envelhecendo, e ela me mandou esse texto super interessante. Diz que é um artigo do Estadão, mas o texto não tem muito cara de artigo. Em todo caso é melhor se certificar pra não ter problemas depois.
O texto é grande mas vale a pena ler.

(Artigo do jornal o Estado de São Paulo)
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).

Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... São apagados de sua noção de passagem do tempo...

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir -as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA

Não me entenda mal.

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos..... em outras palavras...... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade e emoção.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Pô Folha!?


Sexta feira fui comprar o fascículo 18 da coleção de jazz da folha e confesso que fiquei um pouco decepcionado. Esperava ver representando a guitarra, meu instrumento, um George Benson ou um Wes Montgomery, talvez até um nome mais novo como John Pizzarelli, entretanto o nome escalado para representar a guitarra no jazz foi Al Di Meola...
Pô sem desmerecer o cara, ele é fera, mas a coleção da Folha tava seguindo uma linha bem tradicional do jazz, trazendo nomes muito importantes como Chet Baker, Miles Davis, John Coltrane, Louis Armstrong...Fiquei realmente sem entender.
Além do mais o álbum do Di Meola escolhido acho que não expressa o que é realmente a guitarra de jazz. O álbum segue uma outra vertente musical (que aliás é uma de minhas favoritas) o "fusion" onde Di Meola mescla vários elementos de bossa nova, flamenco e guitarra espanhola ao seu estilo de jazz, fugindo totalmente da proposta da coleção.
Francamente, se a intenção era mostrar a influência da bossa nova no jazz, a escolha foi uma total bola fora. Colocasse qualquer álbum do Tom Jobim que iria ficar muito mais no contexto.

Álbum do Al Di Meola: nota Dez
Quem escolheu o álbum para a coleção da folha: nota Zero