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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Pequenas Questões Para Grandes Mentes pt6

Plena sexta-feira, pensando em fugir do trampo, dormir, ficar de papo pro ar, fazendo nada, quando o cara que trampa do meu lado, que tá ouvindo IZ / "Somewhere over the rainbow" me manda:

Agora entendo melhor.
Você não estuda, para ser mais inteligente ou ser mais que os outros.
É para isso.
Para sentir emoções em seu máximo estado, ter experiências de amor, de dor e trabalhar para viver esses curtos longos anos de vida da melhor maneira.
E saber disso faz toda diferença para mim. É o conhecimento que ilumina!

Eu tento sempre que possível entender as sensações porque as grandes respostas eu não vou ter.


Minha mente parou. A preguiça, o cansaço, as insatisfações, todas as coisas pequenas evaporaram.

Hoje estou mais zen. Valeu Bruno!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

BLOG DO PH - 1 ANO

Cara, me dei conta só hoje de que faz um ano que resolvi me aventurar nessa de fazer um blog. Sinceramente não achei que fosse durar muito tempo, mas acabei tomando gosto por escrever e expor minhas influencias neste espaço.

Como todos os bloggeiros sabem (até mesmo os que já tem seus blogs consagrados, porque até mesmo eles começaram em algum lugar) a vida de bloggeiro no começo é meio solitária. Me sinto como aqueles cientistas que lançam cápsulas com coisas da Terra no espaço, esperando algum ser de outra galáxia receber aquilo e tentar contato. Mas fiz bons amigos aqui no blog, e espero poder continuar escrevendo e que mais pessoas comecem a ler o blog.

Parabéns Blog do PH!

Hey! Mas cadê o bolo??

Aí vai o bolo!

Business Time!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Shine wherever you are!


In tribute to this great man, today i'll post my favorite poem by W. H. Auden.

Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.

domingo, 17 de agosto de 2008

SoundSnap

Pequenos sons e efeitos são muito importantes para deixar um trabalho bacana, e fuçando no blog sedentário eu achei uma coisa muito útil para músicos e web developers: SoundSnap.
É um site que possui um arquivo de pequenos sons, efeitos e loops disponíveis para audição e download, desde sons de rua, botões de site, animais, loops de bateria e guitarra e muito mais.
Vale a pena conferir.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

mama....papa.....download

Pede pra uma criança mexer no Windows...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

50 Ways to Help the Planet

50 waysTava fuçando no update or die e achei essa dica deles super bacana. O site Wire and Twine, que vende camisetas pela internet desenvolveu uma camiseta com 50 dicas para ajudar a preservar o planeta. As camisetas estão à venda no site por U$25,00 sem contar a taxa de entrega (que pra cá não deve ser barato), mas não precisa comprar a camiseta pra ajudar o planeta, abaixo tem o link das 50 dicas. Acesse e preserve!

50 Ways to Help the Planet

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Nibbling ears

Dica da Gigi.

Depois do Jack Johnson apareceu muita (mas muuuuuuuita) gente tocando o mesmo estilinho de praia e tal. Mas nesse cara eu boto fé, o nome dele é Jason Mraz de San Diego, Califórnia. Não consegui entender direito se essa música abaixo é do segundo ou terceiro álbum do cara, só sei que não curti muito o nome (We dance, we sing, we steal things). Mas o som é animal! Abaixo tem a música "I'm Yours" e aqui você pode conferir o site dele.

Jason Mraz - I'm Yours

This is China

Não sou chines, sou japones. Isso quer dizer que indiretamente sou chines, uma vez que um povo originou o outro. Estou postando esse vídeo uma vez que as olimpíadas começaram e pra mostrar um pouco dessa cultura que a cada vez mais encanta o mundo e diminui essa visão reta de prestar atenção só nos Estados Unidos.



Dica do André Fonseca

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

System of el Chavo

Truuuuuuuuuuuuuuuuuco!

Ouvi um 6? Clique aqui.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Quem sabe um dia eu faço metade disso...

John Mayer - In Your Atmosphere (Live in LA)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Bloggando

A palavra "Blog" há tempos deixou de ser algo desconhecido do vocabulário de maioria dos intenautas. Hoje blog é mania, é tendência, é cool. Todo mundo lê, todo mundo tem um.
Hoje tava fuçando no Update or Die e estavam falando justamente sobre isso, e postaram um texto genial do Fabrício Carpinejar que expressa bem o universo blog e o que é ter um.
Aqui você pode ler o texto na página do estadão, mas trouxe o texto pra cá pra poupar trabalho de ter que mudar de página.

Epístola aos Blogueiros

Invejei Santo Agostinho pela sua salvação. Não conseguiria repeti-lo. Guarda-se a impressão de que ele quis se livrar da danação no ombro do Pai. Olhando de perto, ele foi mais corajoso do que conformista. Antecipou o inferno. Não esperou para sofrer na outra dimensão. Pagou à vista o inferno. Converter não é encontrar Deus, é encontrar o inferno.

Blog é prova de resistência. Um big brother ao avesso dos gêneros literários. Em vez de ser conhecido, corresponde a mergulho no anonimato. Distinto da noção do senso comum de que se trata de um lugar para aparecer. O resultado final (a possível badalação de um endereço virtual) não expõe a realidade. Os exibidos foram antes tímidos, os extrovertidos foram antes introvertidos. É a mais dolorida experiência editorial. O mais severo teste vocacional. Uma ferramenta do diabo, capaz de sugar sua vida ou sua aspiração.

Indica a fronteira entre o amador e o escritor, entre o diletante e o renitente, entre o curioso e quem não consegue se afastar da compulsão narrativa. O amador cansará nos primeiros meses. Vai deduzir que não vale a pena o trabalho, que ninguém lê. Uma tortura postar textos durante três meses e não receber nenhum comentário. São os 40 dias do deserto, com as tentações sobrevoando o teclado. "Então Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo demônio e, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Evangelho de Mateus, capítulo 4, versículo 1).

Você pensou que aquilo seria a glória instantânea. Caprichou na redação, no humor e nas perspectivas singulares de captura do cotidiano. Mas o único que entra no site é você. Chega a esbarrar consigo entre tantos acessos e atualizações. Uma miragem. Cada texto é um quarto vago. Procura contornar o drama. Manda um aviso de postagens para os amigos; manda um aviso de postagens para os desconhecidos, catando endereços aleatórios. Nada mais o separa de um Spam. Recebe avisos ásperos: "não o conheço" ou "favor me excluir da lista". A humilhação não começou. O desespero o obriga a fazer atos impensáveis: entrar de computadores diversos para fazer com que o contador se mexa de alguma forma. Assim como um atacante chuta a bola para as redes alheio à marcação do impedimento. Para se livrar do azar. Ainda que esteja quebrando uma das regras básicas do jogo e leve um cartão amarelo. Não há nem juiz para lhe dar cartão amarelo.

Percebe que lançou um texto com um erro gravíssimo de português. Estava na rua quando lembrou a indecisão ortográfica, longe de qualquer terminal. Corre para uma lan house, consome seu suspiro sem sentir o gosto, arruma e conclui que tampouco alguém reparou.

Decide escrever qualquer coisa que continuará sendo qualquer coisa. O isolamento do blog produz alucinações. O contador de visitas parece uma bomba-relógio: anda para trás. Mas tortura é quando finalmente recebe um comentário. Alegria aflita para abrir a janela, quem será? quem será?, descobre que partiu do pai ou da mãe, solidário com sua desgraça.

Sua personalidade passará a se dividir, e não multiplicar como desejava. Sede de laranjas. Laranjas! Sem pudor, cria pseudônimos para deixar comentários (o blog, pelo menos, obriga que seja seu próprio leitor). Diverte-se no sofrimento ao inventar formas de agradecimento pelos textos. Não economiza elogios ao estilo. Estará perto da internação quando se convence de que aqueles comentários não são seus e ainda responde aos e-mails falsos. Hora do soro!

Escrever na rede é uma tentativa de suicídio, chamar atenção dos outros para a nossa carência. Um aviso escandaloso da nossa fragilidade. Pensando bem: publicar é um suicídio frustrado. Quando o ímpeto de sair da vida é usado para entender a própria vida e as dificuldades enfrentadas pelos demais autores.

Uma das virtudes do blog é sua provação. Agüentar os contratempos no osso. Ver que não é um elogio que o fará continuar, muito menos uma crítica que o fará desistir. Que nascer para a letra é amar a insuficiência. O escritor se sucede progressivamente. Melhora. Estar sozinho é ainda estar povoado. Povoado por dentro. Pelos personagens, pelas histórias familiares, pela observação aprofundada dos seus arredores. Só quem foi fantasma um dia poderá alimentar seus fantasmas. Procura-se um reconhecimento externo e encontra-se algo mais preciso: a afirmação pessoal na persistência. Procura-se lá fora o que já se tinha. Como diz Santo Agostinho: "Tarde Vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Eis que habitáveis dentro de mim."

O esforço de sair da solidão ajuda curiosamente a fortalecê-la. Compreende que não escreve para completar um diário, ou para repetir sua história, se fosse assim não contaria com assunto para atualização semanal, mesmo que desfrutasse uma trajetória acidentada e heróica como a de Hemingway. Escreve para duvidar e se banhar na luminosidade da confusão biográfica.

Um texto postado é como um texto impresso. Mais fácil para localizar os erros, os tropeços, formar distanciamento. Confere uma maioridade na escrita, reforça uma postura profissional de jardinar e cuidar do verbo, de alterar a prosa e a poesia em nome da transparência e da fluidez. Há a formação gradual de uma assinatura, transmitindo uma visão de ser responsável por aquilo que se diz, de assumir honestamente as dívidas da boca. Organiza-se o rascunho, que é bem mais duro do que redigi-lo.

Não é fácil a rotina da blogosfera. Terá que superar vários fins, várias negativas, várias mortes. Superar a expectativa de fama pelo prazer do texto. Por isso, o prazer necessita ser mais forte do que a dor. O masoquista é o que gosta mais do sofrimento do que da carícia. O blogueiro é o que esquece a ferida pela alegria. A diferença entre guardar o inédito no blog e na gaveta: o blog é uma gaveta aberta.

Fabrício Carpinejar, poeta e jornalista, é autor de Meu Filho,
Minha Filha e do blog fabriciocarpinejar.blogger.com.br

She sells sea shells by the sea shore...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Lack of expression

A thousand words can't express an image;
a thousand images can't express a song;
a thousand songs can't express a look;
a thousand looks can't express a kiss;
a thousand kisses can't express a feeling;
a thousand feelings can't express a person;
a crowd of thousand can't express the human race;

PH